O estabilizador é posicionado com o uso de dois pinos (no meu caso eu usei palitos de dente), isso facilita a fixação durante a colagem da peça. As dobradiças são colocadas em seus lugares, pode-se notar que o espaço da articulação entre a parte móvel e a parte fixa do comando foi reduzida. Uma esfera é soldada ao fio de aço de 2 mm que serve de braço de comando. |
A haste de comando do estabilizador é realizada em madeira dura de 6 mm (p. ex. caixeta), com uma extensão em arame de aço e um link regulável na ponta. O leme é acionado por comando em duplo cabo. |
Os cabos do leme são encontrados em lojas de materiais de pesca, um pequeno tubo de latão serve de fixador. A articulação do leme é semelhante a do estabilizador, ou seja, concebida para reduzir a fenda, e assim reduzir as turbulências que possam ser geradas neste ponto. Um balacin de nylon é colocado entre os cabos de aço e o comando do servo, pois isso reduz drasticamente os choques no servo. |
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Uma vez a empenagem terminada, ela será colada uma vez a entelagem da peça terminada, e antes do chapeamento da fuselagem, porque o comando do estabilizador não será mais acessível uma vez o chapeamento terminado. |
Tutorial: Asas e estrutura todas as etapas
As nervuras são desenhadas com o programa TracFoil, impressas e coladas em cartolina. O perfil usado é o Clark. As nervuras 1 e 4 são cortadas em compensado de 3 mm. As 2-3-10-17-19-20-32 são realizadas em balsa de 3mm, todas as outras em balsa de 2 mm. |
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As 9 primeiras nervuras são realizadas segundo a técnica do bloco, usando as nervuras de compensado como gabarito. O restante das nervuras é cortado aos pares usando-se o gabarito correspondente para cada uma. |
As longarinas de pinho de 10x3 são unidas com uma emenda angulada de 30 mm. A canaleta métalica protegida com um plástico, serve para alinhar a longarina durante a colagem, que é realizada com cianoacrilato. |
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Uma segunda longarina de pinho de 10x2 é colada com cola branca, unicamente sobre o 1º metro de asa, assim, as 9 últimas nervuras possuem apenas uma longarina de 10x3, porque os esforços na ponta da asa são menores.
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O chapeamento do intradorso é recortado seguindo a planta em se deixando uma margem de 3 mm do lado do bordo de ataque, a emenda angulada tem 10 cm de extensão, e é realizada com cianoacrilato, mais uma vez protegendo a planta com um pedaço de plástico. Depois vai se desenhando a silhueta das nevuras sobre a chapa de balsa para a realização da etapa seguinte. |
A longarina é colada com cola branca, uma régua assegura o bom alinhamento. Estes fixadores são baratos e muito úteis. |
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O chapeamento é fixado provisoriamente com alfinetes sobre a planta, uma régua é colocada no local do bordo de ataque, assim se obtém a posição da longarina na nervura, o traço é feito com auxílio de um esquadro até o extradorso da mesma. Com um pedaço de longarina, faz-se a medida necessária da altura de cada longarina na nervura. Uma vez feito o traço pode-se cortar com uma lâmina de estilete. |
Com um esquadro sobre a planta, se consegue o alinhamento vertical do tubo guia da baioneta da asa. |
O alinhamento horizontal das furações é traçado medindo diretamente na planta, deve-se obter uma precisão na ordem de menos de 0.5 mm. As furações na balsa são feitas com uma ponta de metal afiada. Já as nervuras de compensado eu prefiro realizar pequenos furos e completar com uma lima redonda. |
Redução do diâmetro do tubo guia. O tubo de alumínio de 10 mm deve ter seu diâmetro interno reduzido para 9.5 mm, pois a baioneta da asa em fibra de carbono possui 8.5 mm de diâmetro. Para se obter esse resultado eu faço um furo de 9.5 mm em uma chapa de compensado, em seguido insiro o tubo de alumínio com movimentos de rotação. Assim a ponta do tubo reduz de calibre e acaba reduzindo o "jogo" entre o tubo guia e a baioneta da asa. |
Pode-se entender aqui o interesse de se traçar os entalhes das logarinas nas nervuras uma por uma, porque aqui o método do bloco é impossível de ser realizado em virtude da corda progressiva da asa. |
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As chapas do chapeamento do intradorso são ajustadas, coladas e fixadas na planta com alfinetes, o bordo de fuga na porção do intradorso é de compensado de 1.5 mm. |
A primeira nervura é colada com uma inclinação de 88°, o que corresponde no avião um diedro de 2 °. Alguns suportes em cunha são colocados abaixo do chapeamento para manter o perfil da asa. |
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